Fórum Dos Leitores

19 Feb 2018 02:42
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is?QaZ617VkLoEuDYffya3XweKfOBRFe8BntdYheJmJ9Bo&height=215 Em causa da inércia e da incapacidade de nossas autoridades em fiscalizar o transporte de passageiros no Povo, mais um barco afundou no Rio Xingu este ano no Pará - e outro naufrágio aconteceu esta semana, em Salvador. Dezenas de pessoas morreram e algumas tantas estão desaparecidas. No Pará, segundo o Comando do quatro.º Distrito Naval da Marinha, aconteceram no ano passado vinte e dois naufrágios naquela região. Em 2017, até neste instante, foram sete acidentes. Este trecho do Xingu onde houve o naufrágio dessa semana é conhecido por fortes correntezas, e a profundidade do rio ali é de 30 metros. Vejam, prezados leitores, vinte e dois naufrágios em 2016, sete este ano, e nada - absolutamente nada - parece que foi feito pra impossibilitar que este maldito transporte clandestino continue.Será que só com a morte de qualquer figurão da política nacional alguém tomará providências? O professor Modesto Carvalhosa, no postagem O poder pertence ao eleitor, e não do eleito (23/8, A2), faz necessária e abalizada crítica à reforma política em discussão no Congresso. Efetivamente, em uma genuína democracia é inaceitável que o regime de representação seja alterado pelos representantes em benefício respectivo e absoluto detrimento do representado. E, pior, sem que o titular da soberania, o povo, seja antes consultado. Na aflitiva recessão econômica que a nação vive, depois de tantos escândalos de corrupção que vieram a lume, chega a estupefazer a impassibilidade do universo político.Contudo esta é só uma primeira reação. Modesto Carvalhosa propõe uma questão tão oportuna quanto desafiadora: o sistema de votação, parâmetro da democracia, precisa ser decidido por quem vota ou por quem é votado? No momento em que o post quatrorze da Constituição se menciona à soberania popular a ser exercida, entre outros meios, pelo voto e pelo plebiscito, eu acho de que cuida de um poder indelegável, que não podes ser exercido por representantes. Se para a modificação do regime presidencialista e introdução do parlamentarismo foram necessários 2 plebiscitos, parece potente o precedente de que as modificações substanciais do paradigma político não conseguem ser feitas sem o exercício direto da soberania popular.Mais preocupante: o postagem de Carvalhosa leva a uma reflexão a respeito do combate entre representantes e representados. Deputados e senadores, por motivos óbvios, estão interessados em se reelegerem e, para essa finalidade, em desenharem o modelo político que facilite este objetivo. A população, asfixiada, quer renovação. Na solução deste evidente combate de interesses, o procurador não podes votar pelo representado. Lula da Silva, em caravana pelo Nordeste, chegou às Alagoas e foi recebido festivamente por Renan Calheiros, com quem trocou desvairados elogios. Lula parece vir pela esquerda, meio trôpego, durante o tempo que Renan oferece a impressão de que vem cambaleando na direita.Entretanto, em vez de se encontrarem e se abraçarem como velhos amigos no centro, vagam numa zona contaminada pelas piores intenções, munidos unicamente de interesses torpes. Quem viu essa amargurado cena viu bem como um exemplo cristalino do pior tipo de política que se pode praticar no Brasil. Mais uma vez a politicagem brasileira demonstra não ter limites para a baixeza. O senador peemedebista Renan Calheiros, em clara manobra oportunista, rasteira e despudorada, visando à tua reeleição em 2018, sobe no palanque junto a Lula, desfia elogios ao ex-presidente e critica o atual governo, de quem era aliado.Renan e Lula têm duas coisas fundamentais em comum: ambos são réus pela Lava Jato por muitos crimes e ambos têm avidez desenfreada pelo poder. Realizam perfeitamente jus à máxima de que os fins justificam os meios. Tomara que o eleitor mais ligado perceba o absurdo que a confraria entre Lula e Renan poderá querer dizer. Tendo em visão o passado recente destes senhores, o mínimo que poderiam fazer seria se sentirem envergonhados.A Justiça Eleitoral está fazendo vista grossa permitindo que a caravana de Lula prossiga em campanha antecipada, quando sabemos que a lei proíbe essa prática. Não se sabe por que os tribunais, com exceção de Curitiba, em tal grau protegem o petista. Não sei por que os congressistas cismam de cafetinar a nação. Dez "Colômbia" 2014 Coloque um peso sobre o sisal agora colado Pra ele perder temor do ruído, por vezes pôr a música alta e fazer um pouco de ruído Rinoceronte Zé Carlitos alegou Não passeie ante sol ou durante o tempo que o chão estiver quente Uma tattoo podes manifestar muitoSerá que não conseguem poupar qualquer coisa cerca de vinte por cento do que ganham, para autofinanciar tuas campanhas? E as propinas que recebem? Desse jeito acho totalmente supérfluo que tanto empresas como o governo deem cada tipo de verba para estes parasitas e cafetões da pátria. O ministro Gilmar Mendes diz que é necessário buscar recursos pra financiar as eleições. As mordomias políticas são absurdamente surreais por este país, e o preciso e honesto seria diminuir todo e qualquer vantagem, conceder um salário médio nacional e quem quiser concorrer que use recursos próprios, visto que só concorre quem quer. Ninguém é agradeço a ser político. Se você quer iniciar uma empresa, você se vira pra parelhar recursos; se você quer ser político, se vire para bancar sua eleição.Creio que é um passo inicial para termos políticos bem intencionados, honestos e que honrem o Brasil e não nos envergonhe perante o universo, como ocorre hoje em dia. Nem ao menos irei mencionar a roubalheira descarada, porque isto não tem nomenclatura publicável. Rodrigo Maia e Gilmar Mendes defendem a volta da doação empresarial nas eleições.

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