Quem Foi Vasconcelos, Ex-jogador Do Santos?

19 Feb 2018 23:54
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is?G5xwvVdmQYbzhAfYx5LJOq-Zwhh6x2p0xbLA1yE5S2M&height=225 Quem foi Vasconcelos, ex-jogador do Santos? Pela edição do dia cinco de fevereiro de 1971, PLACAR publicou um perfil cujo título define o craque esquecido e, de repente, neste instante, midiaticamente ressuscitado por Pelé: "Ele era um ‘rei’ em Santos. Em campo era uma fera; fora, Vasconcelos era um boêmio". E o texto da matéria começa em vista disso: "Em 1956 a camisa dez do Santos pertencia a Vasconcelos, ídolo da torcida.Até quebrar a perna numa briga de bola. Aí foi substituído por um crioulinho de dezesseis anos, calado e de pernas nas, chamado Gasolina. A leitura nesse parágrafo seria bastante para aceitar a sentença de Pelé que percorreu websites e jornais esses dias. Sentença que poucos entenderam por desconhecer o que PLACAR refrescava mais de quarenta anos atrás, quando Vasconcelos ainda estava entre nós, uma década depois de pendurar as chuteiras.Eu não vi jogar esse interessante meia-esquerda do Santos dos anos 1950; aliás, no momento em que se escutou o ruído seco daquela fratura eu tinha só seis anos. Você seguramente assim como não o viu jogar e a tv mal nos auxílio, hoje, visto que ainda não havia se instalado nos gramados pra nos carregar tua magia até nossos dias.Grande da Harmonia206 Está bem16 de Julho de 1999trinta e seis "Vamos ao Planeta de Piccolo!" Um Novo Destino quatrorze de Fevereiro de 1990Não haveria tal debute aos dezesseis? Teria atuado na Suécia? Vasconcelos tinha o apelido de ‘Bagaço’, pelo vício de chupar laranja antes dos treinos. Tua localização, adiantado na esquerda, chegando ao gol. O jovem mineiro se firmou pela equipe de aspirantes apenas em 1949, como meia-direita, visto que Jansen, convocado para o selecionado olímpico, atuava na meia-esquerda naquela geração do clube cruzmaltino, como leio no sítio ‘Tardes de Pacaembu’.Sobravam craques. Essencialmente desse Vasco. De 1945 a 1952, não em vão foi apelidado de Esquadrão Imortal. Ser titular de primeira não era para cada um. Alfredo, Ipojucan, Ademir, Maneca e Djair eram intocáveis no clube da faixa preta cruzada no peito. Era tempo assim como do tal de Heleno. De Friaça, Tesourinha… Alguém falou que Vasconcelos não era menos que nenhum deles, no entanto que neste momento bebia, em razão de um amor abandonado em BH, e sendo assim não aproveitou as poucas oportunidades que teve pela equipe principal. Campeonato Paulista, o Santos encerra o jejum de vinte anos sem o título estadual. Vasconcelos participa de vinte e quatro jogos dos vince e seis disputados, sendo o vice-artilheiro da vitória com 13 gols.Emmanuele Del Vecchio, com vinte e três tentos, é o goleador e logo, por ser filho de italianos, é transferido ao calcio (Verona, Napoli, Padova e Milan), aonde talvez tivesse ido Vasconcelos se não se houvesse fraturado sua perna mais hábil. Vasconcelos, parece, era o melhor "assistidor" daqueles tempos, especialmente de Do Vecchio… Pena que a imprensa não contabilizava os "passes de gol" como hoje conta com exatidão de perito mercantil.Por este ido 1955 o "dez vezes Neymar" joga, no time titular, ao lado de Manga; Hélvio e Ivã; Ramiro, Formiga e Zito; Alfredinho, Álvaro, Do Vecchio, ele (Vasconcelos) e Tite. Bem como atuaram Barbosinha no gol; Wilson e Feijó pela zaga; Sarno e Urubatão no meio; e Carlinhos, Negri, Pagão e Pepe no ataque.Só Ramiro, na lateral direita, teve mais presenças do que ele, 25, uma a mais apenas. Quer dizer, a bebida não parecia afetar a titularidade do ídolo que nesta ocasião Pelé reconhece publicamente. O Santos é campeão com 40 pontos, perseguido pelo Corinthians com 39 e com dois pontos a mais que o São Paulo, que teve melhores resultados, nos chamados critérios técnicos, que o time que o Rei imortalizaria. Entretanto, individualmente, ninguém jogou tanta bola quanto Vasconcelos. As crônicas resgatam expressões de cronistas que o viram e aplaudiram e de seus ex-companheiros. Visualize o que eu leio em ‘Que final levou? Terceiro Tempo: "Foi um dos principais jogadores do Peixe de todos os tempos", se recorda o jornalista Paulo Roberto Martins. Um dos ídolos da torcida do Santos", lembra Pepe. O desapreço do desfortúnio de Mauro Ramos de Oliveira.O precursor, ao acaso, da Era Pelé no Santos. Num dia de jogo pela Vila Belmiro pelo Paulista de 1956, Waldemar de Brito e Dondinho chegaram com Pelé, que aos quinze anos vestia calças compridas na primeira vez e nunca tinha visto uma cidade e um estádio tão grandes. O bebê, que estava inquieto pra perceber Zito, foi ao vestiário ao término do jogo e conheceu todos os cobras do Santos.

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